O Pequeno Príncipe - Antonie de Saint-Exupéry

Apaixonante, simplesmente! Li o livro com menos de uma hora e foi uma leitura muito gostosa. Com uma trama simples e singela, é fácil de ler e repleto de significados.

O livro conta a história de um aviador, que quando criança fez dois desenhos: uma cobra que havia devorado um elefante vista por fora; e a mesma cobra vista por dentro. Mas foi desencorajado pelos adultos que não entendiam os seus desenhos.

“Os adultos nunca conseguem compreender nada sozinhos, e é cansativo para as crianças ter sempre que explicar as coisas para eles.”

É uma leitura poética e encantadora. Mesmo sendo voltado para o público infantil, a fábula/ficção francesa é atemporal, um clássico que agrada a todas as idades e tem uma mensagem muito bonita sobre valorizar os sentimentos e as pequenas coisas da vida.

“Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!”

O Pequeno Príncipe que simboliza infância, amor, esperança e inocência. A leitura nos faz lembrar das verdades simples da vida e resgatar esse olhar inocente (que a criança tem naturalmente) para a vida adulta.

“Todos os adultos já foram crianças, mas poucos se lembram disso.”

A leitura nos desperta para o lado bom da vida. Passamos tanto tempo querendo explicações e correndo contra o tempo que quase paramos de viver. A vida adulta é sempre corrida, nunca temos tempo para nada, mergulhamos no trabalho e na corrida de sobrevivência que deixamos a essência passar.

“O que torna belo o deserto - disse o principezinho - é que ele esconde um poço em algum lugar.”

O Pequeno Príncipe é um dos maiores clássicos da literatura no mundo e várias frases do livro são usadas cotidianamente. Para ler, precisamos fechar um pouco os olhos e abrir bem o coração. Pois o essencial, como nos ensina O Pequeno Príncipe e sua amiga raposa, por mais de setenta anos, é invisível aos olhos.

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Antonie de Saint-Exupéry nasceu em Lyon, França, em 1900. Piloto aos vinte e seis anos, ele foi um pioneiro da aviação comercial e voou na Guerra Civil Espanhola e na Segunda Guerra Mundial. Antoine morreu em 1944 de forma tão misteriosa quanto a mente do Pequeno Príncipe, enquanto pilotava uma missão de reconhecimento para seu esquadrão aéreo francês, ele desapareceu sobre o Mediterrâneo.